Uma das coisas que mais me encantam ao visitar um novo destino é sair sem rumo e encontrar algo inesperado. Acordei e peguei o primeiro trem na Estação Central em Frankfurt que vai até distritos na redondezas. Cheguei a Schwanheim, distrito de Frankfurt. Encontrei ruas de pedra e casas originais em estilo enxaimel, do tempo renascentista.
Um senhorinha muito simpática chamada Uta morava em uma dessas casas e me contou a história do lugar. Primeiro ela achou que eu era americana, depois ela se surpreendeu pelo fato de eu estar viajando sozinha. Pessoas mais idosas têm mais dificuldades de considerar o fato de uma mulher viajar só. Eu entendo! Não entendo quando pessoas mais jovens questionam a minha escolha. Ela até tirou uma foto comigo e me deu um cartão para eu mandar um cartão postal do Brasil. Sinto-me tão bem e livre vagando sem rumo por lugares diferentes!
Às vezes me perco realmente e peço ajuda, porém, na maioria das vezes, dá tudo certo. Entendo que muitas pessoas gostam de ter o controle de tudo e o roteiro bem definido. Eu, pelo contrário, prefiro escolher cidades bases pra ficar mais tempo e fazer passeios aos arredores, não programados.
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